Artigo - Guerra Afegã-Soviética
Guerra
Afegã-Soviética
Colégio
Estadual Professor Edilson Souto Freire
Dias
d'Ávila
Alexandre Batista
Anthony Lucas
Iasmin Silva
Isabela Fernandes
Islan Ribeiro
Luana Beatriz
Luan Vinícius
Rafael Vinicius
Suellen Câmara
Vinícius Lima
Yuri Oliveira
Wagner Aragão
RESUMO:
Este artigo visa
analisar os principais motivos aos quais levaram a culminar a Guerra
Afegã-Soviética, em 1979. Antes do sistema de formação de um estado político, o
Afeganistão passou por diversos processos de unificação política, não bem
sucedidos. Grandes potências que visavam a excelente posição estratégica do
país, na Ásia, passaram a disputar o território. Após a Guerra fria, iniciou-se
uma grande competição pelo domínio sobre o Afeganistão, episódio que ficou
conhecido como o "Grande Jogo". Países como a URSS, Inglaterra e
Estados Unidos disputaram entre si. O Império Britânico já havia exercido
grande influência sobre o Afeganistão até que em 1919 conquistou sua
independência. A última, levou a União Soviética, que já cobiçava o território,
a manter relações consideráveis com o país. Os Estados Unidos por sua vez,
desejava o domínio sobre o país, pois lhe era viável e estratégico a
localização do Afeganistão, no coração da Ásia. A série de interferências
provocadas por estes países foi a chave principal para o conflito. Desencadeou
um processo violento de discórdia entre grupos nacionalistas, gerando uma
guerra civil que se arrasta até os dias atuais.
Palavras-chave:
Afeganistão. Guerra. União Soviética.
INTRODUÇÃO:
Devido
a sua formação geológica e a sua localização, o Afeganistão vinha sendo
invadido por alguns países, constantemente. A cultura afegã se tornava cada vez
mais adventícia. Fato este que aborrecia os afegãos mais conservadores. A
miscigenação entre os afegãos e outros povos, era crescente. A língua de
diversas etnias foi ensinada à população afegã, assim como a imigração crescia
nas cidades do país. O Afeganistão buscava sua auto identidade e uma política
central. Ao longo dos séculos diversos Impérios foram erguidos e diferentes
processos de unificação do poder foram instaurados. Mas a circunstante
dominação da URSS, EUA ou UK, era superior.
Tribos
divergentes afegãs impediram a dominação completa do país, uma força
nacionalista crescente para defender sua cultura. Quando o inimigo é comum
entre tribos afegãs, mesmo que elas sejam rivais, conseguem instaurar uma
resistência. Caso ocorra a desconjuntura ou a desagregação da consciência
nacional, essas tribos brigarão entre si. O objetivo da construção do presente
artigo é de trazer ao público a reflexão a cerca das possíveis causas que
provocaram a guerra no Afeganistão, expor a interferência da União Soviética no
país e como a guerra civil se estendeu até a nossa atualidade.
1.
O
SURGIMENTO DO AFEGANISTÃO
O
Afeganistão no século VI a.C já fazia parte do Império Persa e por volta de 330
a.C passou para o domínio de Alexandre, o Grande. Já no século VIII, os árabes
conquistaram a região, que antes era de domínio dos hunos, e implantaram como
religião principal o islamismo. A partir do século X e início do século XI o
controle político árabe foi derrubado pelos iranianos e turcos. O país ficou
sobre domínio mongol até o século XIV. Durante todo o século XVIII e parte do
século XIX, os afegãos foram ampliando seu território e poder, conquistando o
Baluquistão, Cashemira e parte do Punjab. Em 1838 teve início a primeira guerra
Afegã que durou até o ano de 1842. Ocorreu quando o exército anglo-indiano
invadiu o Afeganistão e capturou as principais cidades. A guerra teve fim
quando houve uma rebelião e os britânicos foram forçados a abandonar o país e
Dost Muhammad voltou para o trono. Em 1878, o Afeganistão foi novamente
invadido pelos forças anglo-indianas. Em 1919, a Grã-Bretanha reconheceu o
Afeganistão como estado independente e Amanullah Khan tornou-se rei. Durante a
década de 1920, o país passou por reformas e medidas de modernização, entre
elas, a educação para as mulheres que acabaram provocando revoltas internas. O
programa de modernização acabou se intensificando e, em 1946, o Afeganistão
passou a fazer parte da Organização das Nações Unidas (ONU).
2.
O
TERRITÓRIO AFEGÃO
O Afeganistão
é um país situado no sudoeste asiático, com as coordenas 33 00 N e 65 00 E. Tem
652.090Km², não tem saída para o mar e faz fronteiras com a China, Irã,
Paquistão, Tadjiquistão, Turcomensitão e Uzbequistão. Sua capital é Cabul, que
possui latitude de 34° 31' 41 N e longitude de 69° 10' 20 E, e seu território é
formado por planaltos e montanhas.
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[imagem retirada do Google Earth] |
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Sua
principal cordilheira é chama de Hindu-Kush que atinge 7.485m de altitude. Seus
principais rios são o Amu Dária, localizado na fronteira do Tadjiquistão, o rio
Cabul, que é afluente do rio Indo, o rio Helmando, que é o mais longo do país,
e o rio Hari Rud.
2.1. CLIMA
O
clima no Afeganistão é árido e semiárido. Um clima continental rigoroso, com mudanças
entre as temperaturas diurnas e noturnas. O clima do país pode variar muito em
um mesmo dia, devido a sua grande altitude. Os Invernos são frios, com mínimas
que descem abaixo dos 0 °C, e os Verões muito quentes, superando os 45°C. O
clima é bastante intenso. A pluviosidade é em pequena quantidade, as chuvas
dão-se entre Outubro e Abril, sua média anual de precipitações é de mais ou
menos 500 mm, que decrescem consideravelmente a E. e a S. acima dos 4.000 m de
altitude, encontra-se as neves perpétuas. Na franja ocidental, de Junho a
Setembro, contém vento extremamente forte que provoca terríveis tempestades de
areia.
Durante
o dia a temperatura pode ficar entre 0 a 38 graus célsius. Em Cabul, localizada
a 1.830m de altitude tem invernos com temperatura elevada e verões com temperatura
agradável. O país é constantemente afetado por abalos sismos e grande parte do território
é formado por regiões desérticas ou semidesérticas.
2.2. VEGETAÇÃO E FAUNA
A
vegetação é desértica e estepes. As plantas são parecidas com às das planícies
e desertos do oriente médio. Bosques de cedros, pinhos e outras coníferas estão
entre 1.830 e 3.660 metros de altitude, com níveis mais baixos em relação a
altura, existem arbustos e aveleiras, pistache e o fresno. Abaixo dos 900 m de
altitude, a vegetação é bem minguada e é composta por arbustos e ervas. A
vegetação capta algumas zonas de bosque nas montanhas, a esteva herbácea no
Norte e as espécies xenófilas no S¯stán.
As plantas do país como,
Bosques de cedros e pinhos estão localizados entre 1.830 e 3.660 metros de
altitude. Arbustos, aveleiras, pistache e fresno que são plantas localizadas abaixo
de 1.830m. Abaixo dos 900m de altitude, a vegetação é escassa e composto por
arbustos e ervas. Dromedários, camelos, cabras montanhesas, ursos, gazelas,
lobos, chacais, pumas e raposas fazem parte da fauna do país. Além de que
existir um ovino, que é comumente chamada de ovelha Karakul, que é bem famosa por
sua beleza e pela qualidade da sua pele.
2.3. RELEVO
São
compostas pelas planícies no sudoeste e norte, o relevo do país é bastante
acidentado, ou seja, contém muitas montanhas. A principal cordilheira é o Hindu
Kush, que fica localizada no nordeste do país. Ao norte das montanhas do centro
ficam as planícies férteis. Os desertos, como o Rigestão, de areia,
localizam-se no sudoeste.
3. UNIÃO SOVIÉTICA (URSS)
A
União Soviética foi o país que representou o bloco comunista no mundo a partir
de 1922 e combateu a polaridade capitalista até 1991. Mesmo já estando no
começo do século XX, a Rússia ainda era um país muito ultrapassado em relação
aos outros países. O modo de produção russo era feudal, o país era absolutista
e governado por um imperador. Ainda no final do século XIX, foi construída uma
estrada que permitiu uma rápida industrialização de regiões como Moscou e São
Petersburgo, só que a Rússia não tinha estrutura para mudanças tão drásticas
como essas. E com isso camponeses permaneceram na situação de miséria.
Havia
um sistema político baseado em um partido único (PCUS), que governava a URSS de
forma centralizada e sem abrir espaço para opositores. Muito pelo contrário, o
regime perseguiu e prendeu milhares de opositores políticos, principalmente até
a década de 1970. A economia era estatizada, ou seja, todos os meios de
produção eram controlados pelo governo. Os salários também eram controlados
pelo governo, de forma que houvesse uma equiparação salarial, evitando assim a
formação de desigualdades sociais.
4. A GUERRA AFEGÃ-SOVIÉTICA
Em 1978 houve a Revolução
de Saur, cujo o nome que foi dado à tomada do poder político, no
Afeganistão, pelos comunistas do
Partido Democrático Popular do Afeganistão (PDPA), um governo Socialista
aliado com Moscou, em 27 de abril. Saur é
o segundo mês do calendário persa. Devido a isto, a influência
Soviética se tornara tão grande ao ponto da língua russa ser ensinada nas
escolas primárias, transformando-a no idioma mais falado do país.
Este
programa socialista criado pelo Conselho Revolucionário causou revolta aos
muçulmanos, ao ponto de levá-los a resistência armada. O governo, não pôde
conter a rebelião, então, tropas soviéticas entraram no Afeganistão em 1979
para apoiar o regime pró-comunista.
4.1.
OS MUJAHIDIN
Mujahidin
é a forma plural de mujahid, que se traduz literalmente do árabe, como
"combatente" ou "alguém que se empenha na luta (jihad)",
embora o termo seja frequentemente traduzido como "guerreiro santo". [1]
Os
mujahidin eram os combatentes defensores dos ideais islâmicos que lutavam
contra as tropas soviéticas. Tinham filiação com sete grupos expatriados do
Paquistão que era sua principal rota de transporte, de suprimentos e
armamentos.
Geralmente
eram divididos em unidades de mais ou menos 300 homens sem contar o grupo de
10.000 homens comando por Ahmad Shah Massoud, cujo grupo era muito bem treinado
e equipado sendo um dos mais bem sucedidos em sua missão.
Os
Mujahidin trabalhavam principalmente com sabotagem sendo comum o ataque a
linhas de transmissão, destruição de oleodutos e estações de rádios, explosões
de prédios governamentais e etc.
Eles
receberam apoio de suprimentos e armamentos de diversos países capitalistas
como os Estados Unidos, Paquistão, Reino Unido, Irã e Arábia Saudita, e, por
incrível que pareça, da China. A China apesar de ser socialista comunista assim
como a União Soviética possuía muitas divergências com o país e não seria bom
para ela que o Afeganistão vivesse sob influência dos soviéticos.
Mesmo
os mujahidin tendo recebido armamentos de outros países ainda assim não tinham
defesa aérea, já as aeronaves soviéticas eram blindadas contra armas de pequeno
e médio porte, e por conta disso os americanos mandaram lançadores portáteis de
misseis antiaéreos modelos FIM-92-STINGER para, dessa forma, os mojahidin
lidarem com a ameaça aérea soviética.
Nesse
mesmo tempo a URSS deslocou mais duas divisões para ajudar a combater os
rebeldes e os soldados que antes chegavam a cem mil agora já passavam de cento
e oito mil e oitocentos soldados.
4.2. OS ARMAMENTOS
Em
27 de dezembro de 1979 na intervenção militar da URSS foram deslocados
armamentos da 103ª Divisão Aerotransportada, 40º Corpo do Exército Soviético,
108ª e 5ª Divisão Mecanizada de Rifles, 860º Regimento Mecanizado, 56ª Brigada
Aerotransportada, 36º Corpo Misto Aéreo e grupamentos da 201ª e 58ª Divisão de
Infantaria, sendo que dessas divisões vieram 7.000 soldados, 1.800 tanques de
guerra (uma parte sendo do modelo T-62M), 80.000 soldados de infantaria e 2.000
outros veículos blindados, o espaço aéreo ficou dominado pelos jatos modelo
SU-25, caças MIG-23 e helicópteros MI-24 por parte da URSS sendo praticamente
um monopólio do espaço aéreo, isso tudo para enfrentar os mujahidin que sequer
tinham uma aeronave.
4.3. FIM DA GUERRA AFEGÃ-SOVIÉTICA
Devido
à resistência dos Mujahidin, a guerra se tornara cansativa e bastante cara para
a União Soviética. Os gastos eram elevados. Cerca de 350 aviões e helicópteros
soviéticos foram derrubados por estes grupos, apesar dos mesmos não disporem
dos mesmos recursos. Os ganhos eram mínimos, a população estava descontente com
a guerra, além disso, a União Soviética queria manter relações com a China
que por sua vez, recusava-se a negociar com o país até que a guerra acabasse. Alguns
historiadores acreditam que a Guerra Afegã-Soviética acelerou a queda da União
Soviética, em alguns anos.
Durante
os nove anos de guerra, a União Soviética perdeu quinze mil soldados e apesar de
todos os esforços, derrotaram os rebeldes. A união Soviética começou a retirada
das suas forças em maio de 1988 e foi completada em 1989. Mesmo após a retirada
soviética, a guerra civil interna continuou e em abril de 1992, o presidente
Mohamed Najibula, apoiado pelos soviéticos, deixa o poder e os rebeldes tomaram
Kabul.
No
ano seguinte, uma assembleia nacional, composta por facções rivais, líderes
tribais e religioso, aprova a criação de um parlamento e de um novo exército.
Porém, a união entre várias facções dura pouco e o país acaba, mais uma vez,
tornando-se palco de lutas internas. Isto permite que em 1994, o crescimento de
uma nova força política; os talibãs, um grupo fundamentalista islamismo
financiado pelo Paquistão. Em 27 de setembro de 1996, sete anos depois da
retirada das tropas soviéticas do Afeganistão, as milícias talibãs conquistam
Kabul e em 1998 já controlavam boa parte do país. Contaram com o apoio do
Paquistão e da Arábia Saudita para derrotar as facções rivais e reestabelecer a
ordem no país, impondo um severo regime islâmico.
5. AS CONSQUÊNCIAS DA GUERRA
A guerra
no Afeganistão se estendeu durante anos. É considerado o conflito mais longo da
história dos EUA e também o mais caro, tendo em vista o gasto estimado em mais
de R$ 468 bilhões de dólares.
Conflitos
atuais, como alguns ataques de grupos extremistas, são consequência de uma
guerra civil iniciada em 1978. O próprio EUA que financiou a resistência e o
governo afegão, sofre nas mãos de radicais. Dando-lhes munição, os EUA e a
União Soviética, "alimentaram um verdadeiro monstro" ao qual foi perdido
o controle.
5.1.
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
O Afeganistão é um dos países mais pobres do mundo (dois
terços de sua população vivem com menos de dois dólares/dia). Seu PIB, em 2007,
foi de 35 bilhões de dólares. No mesmo ano, seu crescimento foi de 7,5% e o PIB
per capita foi de tão somente 1.000 dólares. 53% da sua população estão abaixo
da linha de pobreza. [2]
A
principal atividade dos afegãos é a produção agrícola, sendo ela suficiente
apenas para suprir as necessidades da população. A produção e tráfico do ópio são
responsáveis por 35% da economia do país, sendo ele um produtor dominante com 93%
da produção de ópio no mundo.
A
economia afegã tem estado nas ruínas justamente pelo país viver em constante
guerra, pela fragmentação da população em grupos tribais e pela falta de um governo
efetivo que tome as rédeas da situação do país.
Esforços internacionais para a reconstrução
do Afeganistão levaram à criação da Autoridade Interina do Afeganistão (AIE),
resultado do acordo de Bonn (2001). Em 2002, na conferência de Tokyo, foram
doados por vários países 4,5 bilhões de dólares para a reconstrução do
Afeganistão, processo que envolverá a construção de estradas, instalações
sanitárias, implementação da agricultura, telecomunicações, energia, etc. [3]
5.2. CARACTERÍSTICAS
POLÍTICAS
Com
a derrubada do presidente, as forças talibãs capturaram a capital Cabul e
passaram a controlar grande parte do país. Em novembro de 2016 outras facções
negociaram um governo de coalizão. O próximo presidente seria Hamid Karzai, foi
escolhido após a queda do Talibã pelo governo americano par dirigir o governo
interino do país.
Foi
realizada em 9 de outubro de 2004 uma eleição semi-democrática onde mais de 10
milhões de cidadãos afegãos registraram-se para votar porém os candidatos de
oposição a Hamid Karzai optaram pelo não reconhecimento de sua vitória nas
eleições, alegando haver fraude e manipulação dos números dos votos. Evidências
de fraudes foram encontradas, mas foi considerado que isto não teria afetado o
resultado da eleição. Karzai obteve 55,4% dos votos e foi empossado como
presidente em 7 de dezembro daquele mesmo ano.
O
governo atual inclui membros da Aliança do Norte e atualmente formado por
líderes regionais e tribais, autoridades políticas, militares e religiosas,
funcionários do governo, etc. Após esses acontecimentos o governo do
Afeganistão ficou organizado e comandado parcialmente como outras nações no
oriente. Entre os principais agentes influenciadores do governo pode-se citar o
presidente Hamid Karzai, vices presidentes Ahmad Zia Massound e Karim Khalili,
o gabinete de ministros, a Assembleia Nacional, o Supremo tribunal, o Chefe de
justiça, Direitos humanos e relações exteriores.
CONCLUSÃO:
Constantemente
abusado pela autoridade imposta pelas políticas invasivas das grandes potências
mundiais, o que acorreu no Afeganistão demonstra no que ocasionou o fim da
Guerra Fria. A disputa internacional interferiu de tal modo na história do
mundo que podemos chamar de "crime", o posterior incidente no
Afeganistão. A frustração e a rivalidade mantida entre a URSS e os EUA, foi
descarregada num país independente e "instável", ato um tanto
desleal, devemos reconhecer.
Mesmo
diante da derrota Soviética no Afeganistão, a guerra se estendeu, sendo
financiada pelos americanos e soviéticos, tornando-se "infinita" para
um país que agora luta entre si, vítimas de uma invasão extremamente agressiva
e desrespeitosa. Os ditos culpados são os que atacam ou os que se defendem? Se
não levado em consideração, este importante ponto pode ser usado como forma de
camuflar a grande atrocidade cometida por estas superpotências. Graças à isto,
a Ásia central vive uma guerra civil que se estende cada vez mais, com o passar
dos anos.
REFERÊNCIAS
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