MOVIMENTO FEMINISTA: IDENTIFICAÇÃO E REPULSA

MOVIMENTO FEMINISTA: IDENTIFICAÇÃO E REPULSA 


Elisângela Cristo; 
Ester Silva; 
Fernanda Mendes; 
Geisiele Soares; 
Layla Rego; 
Maria Vitória; 
Nicole Lucena; 
Paulo Cézar; 
Sinara Bacellar; 
Thais Andrade. 


RESUMO 

Este artigo tem por objetivo apresentar aspectos do Movimento Feminista, mostrando o seu surgimento e a sua chegada ao Brasil, destacando suas lutas pelos direitos e ao combate às desigualdades na sociedade com relação às mulheres. É exposto também algumas de suas conquistas, novos objetivos e seus desafios no século XXI. A metodologia consistiu na utilização de pesquisa exploratória, incorporando fontes de pesquisa primárias. Assim, é possível obter uma maior compreensão sobre o Movimento Feminista e sua profunda trajetória. 

Palavras-Chave: Luta Feminista. Mulheres. Machismo. Igualdade de Direitos. Gêneros. 

ABSTRACT 

This article has as its theme the feminine movements, from the outset and its contemporaneity, standing out for its actions and rights. It is also exposed some of its achievements, new goals and its challenges in the 21st century. The methodology is to use exploratory research, incorporating primary sources of research. Thus, the greatest initiative on the Feminist Movement and its profound trajectory. 

Keywords: Feminist Struggle. Women. Male Chauvinist. Equal Rights. Genres. 


O feminismo representa a liberdade de cada mulher, é o movimento que luta por direitos de igualdade entre homens e mulheres, por uma vivência mais humana, de empoderamento e sem regras impostas sobre o gênero. O movimento alcançou proeza muitas vezes ao longo dos anos, Bertha Lutz (1894 – 1976) foi a maior representante da liberdade política das mulheres, Celina Guimarães (1890 – 1972) foi a primeira eleitora do Brasil em 1928, Leila Diniz (1945 – 1972) contestou o machismo através de meios de comunicação nos anos 60 em pleno regime militar, assim como tantas outras figuras e conquistas feministas importantes. 

Pretende-se com a pesquisa reunir uma quantidade considerável de informações sobre a mobilização dos grupos feministas, de forma que evidencie sua trajetória ao longo do tempo, períodos e marcos significativos. Uma das finalidades é despertar a identificação, o conhecimento e a compreensão do leitor sobre o tema abordado. 

Está organizado em três capítulos. No capítulo 1 será abordado os principais termos que estão inseridos no movimento, apresentando suas definições, permitindo uma maior compreensão do tema dentro e fora do artigo. O capítulo irá tratar também do surgimento e das três ondas do feminismo. 

No capítulo de número 2 serão apresentadas as principais lutas e conquistas do movimento feminista, dando ênfase à esfera nacional e citando apenas as globais mais importantes. É possível encontrar algumas causas de lutas feministas atuais e os diferentes pontos de vista pelo que são observadas. O capítulo 3 apresentará os tipos de feminismos que surgiram com os anos e o que cada grupo defende. Também será explicado o que geralmente desperta a repulsa em algumas pessoas com relação ao feminismo e como esse sentimento é manifestado. 

1. FEMINISMO: TERMOS E SURGIMENTO 

Algumas pessoas podem considerar o feminismo um assunto fácil de entender ou até mesmo que já sabem o suficiente, porém, existe uma ausência de conhecimento e uma confusão de conceitos e de ideias erradas que fazem indivíduos se posicionarem contra o feminismo, até mesmo algumas mulheres. Por isso é importante conhecer melhor alguns termos antes de prosseguir a leitura. 
  •  Feminismo: Movimento social e político que luta pela igualdade de direitos entre os gêneros. Não é o contrário de machismo. 
  • Femismo: Comportamento que coloca o sexo feminino em superioridade ao sexo masculino. É o contrário de machismo. 
  • Machismo: Comportamento que coloca o sexo masculino em superioridade ao sexo feminino. 
  • Sexismo: Privilégio a um gênero ou orientação sexual, praticado por preconceito ou discriminação. 
  • Misandria: Discriminação e repulsa ao sexo masculino, sendo associado à violência contra o homem. 
  • Misoginia: Discriminação e repulsa ao sexo feminino, sendo associado à violência contra a mulher. 
  • Empoderamento Feminino: Processo de ação coletiva que busca fortalecer as mulheres, desconstruindo papéis impostos e lutando por igualdade. 
  • Sororidade: União entre as mulheres que procura desfazer a rivalidade. 
  • Objetificação: Ato de tratar um indivíduo como um simples objeto, desprezando seu psicológico ou emocional. Na esfera feminina, trata-se da banalização da imagem da mulher, onde sua aparência e seus atributos físicos são seus aspectos mais importante. 
  • Feminicídio: Crime de ódio cometido á mulher pela condição de ser mulher. 
  • Hierarquia Patriarcal: O patriarcado designa uma formação social em que os homens detêm o poder, ou simplesmente, o poder é dos homens, fruto do machismo originado durante o processo de formação do estado brasileiro. O patriarcalismo deixou heranças que ainda atuam nos dias de hoje, os principais exemplos são os que: a mulher muitas das vezes não tem o mesmo salário do que um homem que atua na mesma área e exerce a mesma função; em algumas famílias, a violência contra a mulher ainda persiste, na qual a mulher não aceita os termos do “chefe de família” e acaba sendo violentada tanto verbalmente quanto fisicamente. 
O movimento feminista iniciou-se, ainda bem diferente do que é nos dias atuais, durante o século XIX. 

Em geral, até o século XIX, a sociedade marxista tinha a visão de que as mulheres eram inferiores aos homens, que não deveriam ter os mesmos direitos que eles, por exemplo, ler, escrever, estudar, trabalhar, guerrear, enfim, escolher. Uma das maiores influências para que o movimento surgisse foi a Revolução Francesa e as alterações que surgiram nesta mesma época. 

Com base nas mudanças que a Revolução Francesa deixou, as mulheres começaram a perceber que haviam muitas desigualdades a que eram submetidas e, aos poucos, passaram a debater sobre os modelos sociais e começaram a lutar para ao menos diminuir a desigualdade tanto política, quanto de direitos. Esse período ficou conhecido como a primeira onda do feminismo. 

A Primeira Onda (XIX a XX) se iniciou em 1789. O iluminismo e a Revolução Francesa geraram discussões acerca do pensamento do homem e suas ações na sociedade, onde surgiram os motivos para que houvesse igualdade, liberdade e autonomia, principais fundamentos da Revolução Francesa. 

Desse modo, o declínio e o questionamento sobre o plano político-econômico da França estimulou as mulheres a se manifestarem. 

Na primeira onda feminista surgiu o movimento sufragista para ter direito ao voto. O movimento se fortaleceu no Reino Unido e nos Estados Unidos. 

A Segunda Onda (1960 – 1980) foi exatamente nesta época que houve a busca pela igualdade social e igualdade de direitos e as mulheres passaram a questionar todas as formas de submissão e desigualdades sociais que sofriam. Também começou a aparecer a ideia de coletividade, da força e da união das mulheres. Isso ocorreu devido as mulheres começarem a perceber que havia algo em comum entre elas: todas, de certa forma, já foram oprimidas pelo simples fato de serem mulheres. 

Nesta mesma época, mulheres negras e lésbicas fizeram parte do movimento feminista, reforçando ainda mais e trazendo novas demandas e novas discussões para o feminismo. 

Foi na Terceira Onda (a partir de 1990) que surgiu o termo interseccionalidade (ou feminismo interseccional), usado para descrever todas as formas de opressão, sendo elas por raça, classe, comportamento ou orientação sexual. 

Passou a ser entendida a importância das informações e dos debates que incluíssem a maior quantidade possível de mulheres, com as suas condições e demandas específicas. Isso trouxe ainda mais visibilidade às lutas das mulheres. 

2. LUTAS E CONQUISTAS 

As lutas das mulheres por direitos sociais, políticos e civis vem acontecendo há muitos anos mundialmente. Essas ações do movimento feminista são decisivas para a conquista de igualdade de gênero, melhores condições etc. Ao longo do tempo foi ganhando força e tendo progressos com grandes conquistas que mudaram e ajudaram as mulheres repreendidas. 

Suas principais lutas e conquistas são: 

1792 – Mulheres exigem o direito ao voto. 

1827 – No Brasil, a primeira lei sobre educação de mulheres é proclamada, com restrição a frequentar as escolas. 

1832 – Nísia Floresta é considerada a primeira feminista no brasil, com sua tradução da obra Wollstonecraf, com seu título os Direitos Humanos. 

1857 - 08 de março é declarado como o Dia Internacional da Mulher. 

1879 - Mulheres brasileiras conseguem o direito de frequentar instituições de ensino superior. 

1932 – A Constituição Federal estabelece o direito de voto, a partir dos 21 anos de idade onde as mulheres começam a ter espaço eleitoral no país. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente cerca de 53% das mulheres tem sua participação eleitoral, sendo no Brasil 146.470.880 de eleitoras. 

1934 – É eleita a primeira deputada no Brasil, chamada de Carlota Pereira Queiroz. 

1945 – Igualdade de direitos entre homens e mulheres. 

1962 – Estatuto da Mulher Casada dá o direito da mulher trabalhar fora de casa sem a autorização do marido. 

1967 – Proteção ao trabalho feminino, direito à nacionalidade e maternidade. 

1977 – A Lei do Divórcio (Lei 13.105/15) dá direito a um novo casamento, pois até então a mulher tinha que viver com um homem a vida toda. 

1981 – As empresas e órgãos podem integrar a mulher no quadro de funcionários. 

1985 – A criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), subordinada ao Ministério da Justiça, com objetivo de eliminar a discriminação e aumentar a participação feminina nas atividades políticas, econômicas e culturais. 

1990 – O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) concede a igualdade do pai e da mãe no exercício do pátrio poder, os dois se tornam responsáveis pelo sustento, guarda e educação dos filhos. 

2006 – É sancionada a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06). 

2010 – Primeira mulher Brasileira a ser presidente, Dilma Rousseff. 

2015 – É sancionada a Lei do Feminicídio, colocando o assassinato de mulheres entre crimes hediondos. 

O movimento feminista está em constante construção e como todo e qualquer projeto tende a evoluir e ganhar novos viés. O movimento luta por causas que envolvem as mulheres, portanto, a seguir será apresentado algumas das principais causas pelas quais elas lutam na atualidade e que geram discussões e diferentes perspectivas. 
  •  O Fim da Desigualdade Salarial (na prática) Entre Homens e Mulheres: Quando se trata de determinados cargos de trabalho surge um preconceito contra as mulheres, geralmente, quando esses cargos são de níveis alto o contraste de salários entre os gêneros é explícito. Muitas das vezes, evitam contratar as mulheres por acharem que não são devidamente capacitadas para desempenhar as mesmas funções que o sexo oposto. Por outro lado, as mulheres lutam por igualdade salarial por terem a mesma qualificação ou até mesmo superior ao daqueles que ocupam cargos equivalentes aos seus e recebem um valor excedente. 
  •  Libertação de Padrões de Beleza Impostos pela Cultura: Há quem ainda acredite nos padrões de beleza que envolvem a estética do corpo, rosto, cabelo, modo de se vestir, entre outros. Isso afeta diretamente na vida daqueles que não se encaixam nesses padrões que, insatisfeitos, acabam optando por resoluções como cirurgias plásticas, remédios e dietas mirabolantes ou sofrem de baixa autoestima. A maioria dos afetados por essa circunstância são as mulheres. Por isso, o movimento feminista luta para quebrar o que é imposto pela sociedade como paradigmas ao gênero, para que as mulheres parem de se cobrar tanto e ocultar o que elas são e como elas são. 
  • Combate aos Diferentes Tipos de Assédio Como o Moral e o Sexual: O assédio moral e sexual é constante no Brasil, mesmo os homens sendo os mais adeptos à prática, também sofrem com o assédio, mas ainda sim a maioria das vítimas é do sexo feminino, que sofrem em maior quantidade e intensidade. O governo, as mulheres feministas e pessoas que apoiam a causa usam como meio de intervenção as propagandas e campanhas nos jornais e redes sociais.
  • Direitos Políticos: Os direitos políticos estão diretamente relacionados à soberania popular. Essa deve se efetivar com a participação justa do sexo masculino e feminino na política, com representação significativa de ambos. No entanto, ainda que a população brasileira seja majoritariamente composta por mulheres, essa realidade não se reflete na esfera política uma vez que o número de candidatas e eleitas são ainda inferiores que os dos homens. 
  • Amamentação: Apesar de ser um ato natural, amamentar em locais públicos ainda é considerado polêmico. Pois amamentação ainda está ligada a muitos tabus em relação à sexualidade, pois mostram os seios maternos. Amamentar é um direito coletivo não garantido, e exercê-lo e lutar para que todas as mulheres também possam fazê-lo faz parte da luta feminista. 
  • Aborto: A legalização do aborto sempre foi para o feminismo uma questão de prioridade sobre os direitos humanos das mulheres. O discurso feminista dos direitos humanos das mulheres assumia, como premissa, o "nosso corpo nos pertence". Para as mulheres feministas, o direito ao aborto, a escolha de ter ou não ter filhos e o livre exercício da sexualidade são encarnados como requisitos básicos e necessários de justiça social e para a consolidação da democracia. 
3. AMPLIAÇÃO DO FEMINISMO 

Com a ajuda da internet o feminismo foi ampliado para debates de ideias e a interação de mulheres, que mesmo distantes, com interesses compartilhados se identificam e buscam o único bem em comum que é a igualdade de gênero. 

A partir da popularização da internet e o fácil acesso às informações foram surgindo diversos conteúdos propagando discursos e trocas de conhecimento sobre o assunto através de pessoas públicas como youtubers, cantoras, políticas e outras que defendem a luta feminina e buscam o empoderamento da mulher. 

Ao longo da trajetória do movimento feminista foram manifestadas diferentes obrigações de luta, sendo assim surgiram algumas vertentes do feminismo. 

feminismo liberal é considerado o mais antigo, o que as mulheres têm o seu primeiro contato com o movimento feminista. As liberais acreditam que a igualdade de gênero só se atinge por meio de políticas e economias 

No feminismo marxista ou socialista o principal objetivo é a igualdade em oportunidades, o alvo é o capital que impede essa igualdade. Onde o capitalismo alimenta uma situação de que as mulheres recebem menos que os homens, sendo assim elas se tornam dependentes economicamente deles. 

feminismo radical ganhou destaque nos anos 1970. Ele é o mais complexo e polêmico atualmente. Ele luta pela redistribuição dos papéis femininos socioeconômicos, exclusão de homens e transexuais do movimento. A abolição da prostituição e pornografia são também algumas lutas dessa vertente. 

O feminismo surgiu entre mulheres brancas sendo assim as mulheres negras não eram visibilizadas e além de lutar contra o machismo tinham que lutar contra o racismo também. Na década de 1980 o feminismo negro passou a ganhar força e abrange pautas como a intolerância religiosa e o extermínio de jovens negras. 

feminismo interacional é o mais recente do movimento, esta vertente busca aliar diferentes minorias como: raça, gênero, classe, orientação sexual e etnia. 

ecofeminismo surgiu nos anos de 1970 ampliando ainda mais a luta feminina visando proteger a natureza e os animais, lutando contra a exploração do meio ambiente. 

Ao contrário do que muitos acreditam o feminismo é um movimento político, social, ideológico e filosófico que consiste em defender a causa de direitos iguais para todos, este que é visto por muitos como o oposto de machismo, uma concepção completamente distorcida. O sentimento de repulsa advém geralmente da falta de busca pelo assunto ou por ignorância da parte daqueles que não fazem parte do movimento feminista. 

Mesmo com o avanço das diversas formas de expressão, ainda existe medo da parte de muitas mulheres em se posicionar sobre o assunto, isto se dá muita das vezes pela doutrina que é imposta sobre elas, ou seja, pelos costumes e comportamentos que são ensinados desde cedo, estes que quando são confrontados geram medo e até desprezo em algumas pessoas. Porém, com o passar dos anos vai se criando a necessidade de lutar por causas que muitas vezes são caladas, postas de lados por serem consideradas desnecessários e isto nos torna retrógrados e conservadores. 

As mulheres que são contra a causa são denominados antifeministas, estas pregam que não querem perder a feminilidade, segundo as mesmas as mulheres feministas não gostam de homens e buscam minimizar sua autoridade. Além disto, muitas mulheres que não se intitulam feministas defendem ideias do feminismo, um exemplo simples é o fato de muitas mulheres não aceitarem trabalhar durante o mesmo período exercendo o mesmo serviço com o salário menor apenas por serem do sexo feminino. 

O machismo mata e já matou muitas mulheres, todos os dias as mulheres são oprimidas na política, por exemplo, 1 em cada 7 cadeiras de vereadores é ocupada por uma mulher e apenas cerca de 10% do Congresso Brasileiro e 1/3 destas mulheres sofreram algum tipo de violência. Metade da população do Brasil é composta por mulheres, o país apresenta aproximadamente 6,3 milhões de mulheres a mais que os homens, e mesmo assim a verdadeira maioria segue sendo oprimida e tendo sua voz calada. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

É perceptível observar que o tema abordado não é um assunto fácil de ser discutido, pois ainda existem muitos pensamentos distorcidos sobre o Movimento Feminista como o fato de deduzirem que essa luta é desnecessária, muitas vezes menosprezando a causa ao chama-la de “mimimi”, ou acham que ser feminista é impor a supremacia das mulheres sobre os homens. 

Há uma grande importância em se aprofundar no assunto, pois é abordando diferentes opiniões com base no real conceito do Movimento Feminista que será possível mudar a sociedade patriarcal em que vivemos. Muitas mulheres ainda precisam ser apresentadas ao feminismo, precisam se reconhecer, encontrar a sua força feminina e assim, fazer parte dessa luta para que conquistemos cada vez mais espaço e direitos iguais. 

REFERÊNCIAS 

http://meirellesteixeira.com.br/dia-da-mulher/ 
https://www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista/feminismo-academico-9622.html 
https://medium.com/qg-feminista/quais-s%C3%A3o-as-principais-vertentes-do-feminismo-ae26b3bb6907 
https://www.santacarona.com/2018/02/28/as-ondas-do-feminismo-caminhos-percorridos-e-as-suas-consequencias/ 
https://medium.com/@AMERICAMEDIA/glossário-termos-feministas-que-você-precisa-conhecer-d37928a23634 
https://www.youtube.com/watch?v=O8myuMaXJbU&feature=youtu.be

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