Ditadura X Democracia: Violação dos Direitos Constitucionais
Ditadura X Democracia : Violação dos Direitos Constitucionais
Adoniram Estrela
Alexandre Batista
Anthony Lucas
Islan Ribeiro
Leonardo Normando
Luana Beatriz
Rafael Vinicius
RESUMO
Para falar sobre ditadura precisamos
também entender o que é democracia que nada mais é que um regime de governo
feito para o povo é um governo feito com a participação da população, um
governo livre. Já a ditadura é um governo antidemocrático em que o poder fica
centralizado apenas em um indivíduo.
Palavras
Chaves: Ditadura,
democracia, direitos constitucionais.
ABSTRACT
To talk about dictatorship we also need
to understand what democracy is that nothing else is that a regime of
government made for the people is a government made with the participation of
the population, a free government. The dictatorship is an undemocratic
government in which power is centralized only in an individual.
Key
words: Dictatorship,
democracy, constitutional rights.
Entender os conceitos de democracia,
ditadura e direitos constitucionais é essencial e isso só é possível se
entendermos o contexto de onde surgem essas ideias. Democracia é uma palavra de
origem grega demokratía que é
composta por demos (povo) e kratos (poder), nesse sistema político,
o poder é exercício pelo povo através do sufrágio universal, nesse regime de
governo todas as decisões políticas estão com o povo, que elegem seus
representantes por meio de voto, pode existir o sistema presidencialista ou
parlamentarista. A ditadura militar é um período importante da história recente
de nossos pais, ela representou a tomada de poder pelos militares em 31 de
março de 1964 que se deu com apoio de setores da sociedade civil, houve durante
a Ditadura Militar diversas formas de resistência, que apesar da repressão,
faziam movimentos de oposição ao regime. Direitos Constitucionais são normas
compreendidas como o ápice da pirâmide normativa de uma ordem jurídica,
considerando leis supremas de um Estado soberano e tem por função regulamentar
e delimitar o poder estatal além de garantir os direitos considerados
fundamentais. São conceitos que embora distintos se interligam e compreender o
que cada um deles significa é muito importante para o processo de construção
desse artigo.
1
- DEMOCRACIA
A
principal característica da democracia é que o povo é centro, tipo, o cidadão
tem direitos e coisas para fazer dentro da sociedade, existe dois tipos de
democracia a direta e indireta ou democracia pura (o povo pode votar em cada
assunto de seu interesse) e democracia representativa (o povo pode votar em um
candidato para estressar sua vontade).
A democracia é um regime de governo que
tem maioria do seu poder com o povo. Democracia é o "governo onde o povo
ajuda o povo", e esse sistema de governo é contra qualquer tipo de
ditadura e qualquer tipo de totalitarismo, os eleitos são um representante que
vão representar o povo nas decisões para o povo. A principal característica da
democracia é que o povo é visto como um centro, tipo, o povo tem direitos e
coisas para fazer dentro da sociedade. Algumas diferenças entre a ditadura e a
democracia é que na democracia as pessoas podem se candidatar, já na ditadura
não, na democracia as pessoas tem liberdade para se expressar, já na ditadura
as pessoas são perseguidas. Dentro da democracia existem dois tipos de
democracia, a direita e a indireta ou também chamadas de democracia pura (o
povo pode votar em qualquer assunto que seja do seu entendimento) e a
Democracia
representativa (o povo pode votar em algum candidato que possa representar o
povo com as melhores propostas)
2
- DIREITOS CONSTITUCIONAIS
Um tipo de movimento político baseado em
um regime constitucional é caracterizado por constitucionalismo.
Ou seja, movimentos assim são responsáveis
pelo desenvolvimento do conceito de constituição, assim como seu conteúdo e
organização.
Constituição é um conjunto de normas que
podem ser escritas ou não, com os princípios que constituem o estado. Pode ser
chamada de Lei suprema,
Ou até mesmo de Carta Magna. Falando
sobre Direito Constitucional: Ele também faz parte do Direto Público e foca nos
princípios e nas normas que constituem os estados,
Também é focado nos órgãos públicos e
poderes, como os direitos individuais e coletivos.
A Constituição Federal Brasileira de
1988 se baseia nos princípios fundamentais ao Direito Tributário, ela tem como
objetivo regular e organizar
as normas tributárias gerais, dessa
forma, apresentando o Sistema constitucional Tributário e o Estatuto do
Contribuinte.
A constituição é conhecida por ser uma
matriz que orienta todas as leis, enquanto o direito é representado como
sistema da disciplina tributária. O estado democrático
de Direito surge como fruto de uma
gradativa evolução da sociedade proveniente do conceito de cidadania, conceito
esse que vem desde as revoluções burguesas
e Sociais, que como resultado traz o entendimento
do ''Estado Moderno'' onde os indivíduos do contrato social abrem mão de uma liberdade
singular, com o objetivo de
Ascender as garantias coletivas, fazendo
com que cada homem cumpra com seu contrato social. A violação dos direitos
constitucionais começa quando muitas das
200 mil leis existentes no Brasil, não
conseguem cumprir sua proposta inicial, dessa forma, não funcionando
efetivamente. Muitas das leis Brasileiras, são produzidas
sem respeito aos princípios
constitucionais e muitas outras não se encaixam na realidade social por conta
da centralização do poder e também por falta de informação
sobre o cotidiano das pessoas. Para
exemplificar, temos a lei que obriga o uso de cinto em ônibus rodoviários, ou a
norma que obriga ciclistas a terem em suas
bicicletas campainha, refletores e
espelho retrovisor. Essas leis são pouco conhecidas, principalmente por não
cumprirem sua proposta inicial. De certa forma,
nós somos os culpados em relação a essas
violações. O brasileiro tem um senso comum de que quanto mais projetos de leis
apresentados e aprovados por vereadores ou
um deputado, mais produtivo ele é. A
produção de Rankings pela mídia, transforma isso é um indicador de
produtividade, estimulando ainda mais essa crença. Outro
exemplo de lei que não foi pra frente
foi a castração química para estupradores que é apoiado por muita gente, porém,
não é considerado funcional na visão de
especialistas.
3
– DITADURA
A ditadura é um regime de governo onde
todos os poderes de estado são concentrados em um único indivíduo ou partido
político. O ditador não aceita que haja
a seus atos ou ideais, e tem grande ou total porcentagem do poder de decisão na
sua grande maioria das vezes sendo total poder. É um regime antidemocrático
onde não há nenhuma participação da população.
Na ditadura o poder fica apenas em uma
instancia não havendo a divisão entre os três poderes o Judiciário, o
Legislativo, e o Executivo. Na maioria das vezes a ditadura se instaura através
de golpe de estado como foi o caso do Brasil em 1964.
Os primeiros indícios do regime
ditatorial surgiram muito antes do que se imagina, surgiram na antiga Roma pois
na antiguidade quando Roma entrava em crise era chamado um líder para assumir o
poder e lhes era dado poder de decisão total para tal ação, seu objetivo era
fazer com que o governo retomasse sua estabilidade. O período no poder não
podia passar dos 6 meses, mas também durante o império Romano houveram ditaduras
quando o rei usava de violência contra seus súditos a fins de seus próprios
objetivos pessoais.
3.1 – DITADURA NO PERÍODO
IMPERIAL
A disputa pelo poder naquela época era
muito grande, as transformações causadas pela revolução francesa e revolução
industrial, criada na Inglaterra. A partir foi aberto caminhos para o
capitalismo em outros países. A maior disputa do poder era entre ingleses e
franceses, a França estava tentando dominar outros países, principalmente
Portugal. Em 1808, logo após a corte portuguesa fugir para o Brasil, fugindo dos
franceses, foram criadas várias instituições de ensino superior. Mas a briga
não parou por ai, eles continuaram brigando pelo comércio e expansão do
capitalismo. Enquanto a economia e a política de Portugal enfraqueciam o Brasil
conquistou a sua independência em 1922. Em 1927 a assembleia legislativa
aprovou a primeira lei de instrução pública nacional do Império do Brasil e
essa mesma lei estabelecia que os presidentes de província definiam os
ordenados dos professores, os professores que não tivessem formação, tinham que
providenciar a preparação em curto prazo. No final do império meio que foram
resolvidos os problemas temporariamente.
Os relatórios do ministro do império
Lino Coutinho de 1831 a 1836 denunciaram os parcos. O ministro argumentava que,
apesar dos esforços e gastos, a responsabilidade pela precariedade do ensino
elementar era das municipalidades pela ineficiente administração e ainda
culpava os professores por desleixo e os alunos por vadiagem. Podemos ver que o
entusiasmo inicial do ministro com a instrução popular esbarrava não somente
nas condições reais do país. Em 1879, a reforma de Leôncio instituiu a
liberdade de ensino, que possibilitou o surgimento dos colégios protestantes e
positivos. O mundo desenvolvido caminhava para uma organização econômica
mundial. O liberalismo econômico colocou regras e tudo o que era possível para
mostrar que esta prática era melhor para a economia mundial. Com o pretenciosismo
industrial estabelecido, bases industriais do mundo se adaptaram, para isso
tiveram que incentivar as poucas indústrias nacionais. No final do império, o
quadro geral do ensino era de poucas instituições escolares, com apenas alguma
província nas capitais. Identificando o grande abismo educacional na população
brasileira.
O voto é um processo eleitoral, que não
são nenhuma novidade em nossa história política. Já no ano de 1824, a 1°
constituição política do império do Brasil, foi elaborada por conselho concedido
pelo imperador Dom Pedro I determinava a realização de eleições para a escolha
de representantes dos poderes legislativo e executivo. cidadão só estaria apto
a votar caso comprovasse uma renda mínima anual proveniente de empregos,
comércio, indústria e inúmeras propriedade de terras Numa sociedade escravista
que a utilização do voto maior excluía a grande maioria do voto da população
menor, assim dando espaço para os grandes o voto se transformava em uma ação
política exclusivo dos grandes que no império, os chamados cidadãos votantes
eram divididos entre os eleitores de paróquia e os eleitores de província e
esses eleitores da freguesia são pessoas que tem uma renda maior de 100 mil
para votar, nos eleitores a
província, e eles também tem comprovar uma renda anual maior ainda para votar
nos candidatos a deputado e senador.
Voto acontecia indiretamente uma a província poder ir selecionando os que vão ser eleito aos cargos senadores e deputados e os candidatos têm que ter ainda mais renda, se tornando eleitos os cargos legislativos pelos fortes influenciadores no poder aquisitivo
Voto acontecia indiretamente uma a província poder ir selecionando os que vão ser eleito aos cargos senadores e deputados e os candidatos têm que ter ainda mais renda, se tornando eleitos os cargos legislativos pelos fortes influenciadores no poder aquisitivo
3.2 – ERA VARGAS
O período no
qual Getúlio Vargas assumiu o poder de formal não direta ficou conhecido como
Era Vargas, esse período que teve duração de 15 anos (1930 à 1945) foi marcado
pelas alterações feitas pelo presidente na constituição e na economia do país.
A Era Vargas foi dividida em três partes sendo essas partes o governo
provisório, o governo constitucional e o estado novo
O período chamado de governo provisório
foi o período em que Getúlio Vargas começou a centralizar o poder, retirando de
cena os órgãos legislativos na tentativa de reorganizar a política do Brasil
O início do Governo de Vargas ficou marcado
por serem colocados militares nos principais cargos dentro do governo e com
isso também sendo postos para governarem os estados como representantes do
governo, essa ação tinha como objetivo eliminar a influência dos antigos coronéis
sobre determinada região.
Isso acabou causando uma tensão entre as
antigas oligarquias e os militares. Os que se opunham a Vargas concentraram-se
em são Paulo, onde usando um discurso regionalista, recrutaram o povo
paulistano para lutar contra o governo que Vargas vinha fazendo até então, os
opositores exigiam uma eleição para fazerem uma assembleia constituinte e foi a
partir do movimento desses opositores que se deu origem a revolução que ficou
conhecida como a Revolução Constitucionalista de 1932.
Getúlio convocou as eleições para a
assembleia mesmo tendo vencido seus opositores. Nesse processo eleitoral as
mais importantes figuras militares perderam seu espaço dentro da política no
país por causa do desgaste devido as lutas com os paulistas e com isso foi
oficialmente validada uma nova constituição em 1934.
Em 1934 foi sancionado tanto o voto
secreto quando o voto feminino e também trouxe medidas democráticas e deixou os
poderes do poder executivo maiores, ainda em 34 foram criadas as bases para a
legislação trabalhista.
E foi com esses atos Getúlio Vargas
garantiu mais um mandato na presidencial do Brasil.
No seu segundo governo a política ficou
dividido em dois partidos políticos com dois ideais diferentes o ideal fascista
(consolidado na Itália por Mussolini) que era defendido pela Ação Integralista
Brasileira e o ideal democrático defendido pela Aliança Nacional
Libertadora.
A Aliança Nacional Libertadora (ANL)
orientados pelo comunismo soviético e usando de seu espirito revolucionário
tentaram dar um golpe contra o governo de Getúlio. Em 1935 alguns comunistas
começaram a fazer revoltas dentro das instituições dos militares em Natal(RN),
Rio de Janeiro (RJ) e Recife.
Por falta de melhor organização e a
falta da ajuda de outros estados brasileiros, a intentona comunista, foi
rapidamente desmanchada pelo governo.
Getúlio que queria implantar sua
política de centralização do poder, usou a falha tentativa do golpe pela ANL
para decretar estado de sitio para assim caçar seus inimigos e desmembrar o
movimento comunista no Brasil. Vargas também usou da “ameaça comunista” para
poder anular as eleições presidenciais de 1937. Vargas também fez o anuncio de
uma outra catastrófica tentativa de golpe por parte dos comunistas, que foi
chamado de plano Cohen aproveitando disso Getúlio desfez a constituição de 34 e
anulou o poder legislativo com isso passando a governar com poder total.
No final de 1937 Getúlio Vargas deu um
golpe de estado para evitar as novas eleições que aconteceriam em 1938 usando o
pretexto de um suposto plano dos comunistas Getúlio eliminou o congresso
nacional e criou uma nova constituição que foi chamada de “Polaca”.
O golpe dado por Vargas em 37 se deu
pois ele obteve apoio dos militares e também da classe média que já vinha sendo
alarmada sobre um plano comunista que foi usada no plano da centralização do
poder. Em novembro de 1937 Getúlio começou a dar suas primeiras ordens
ditatoriais como a censura aos principais meios de comunicação, reduzi-o a
atividade política, caçou e prendeu seus opositores, criou a CLT (consolidação
das Leis do Trabalho), também criou a carteira de trabalho, Justiça do
Trabalho, salário mínimo e o descanso remunerado
O fim do estado novo se deu logo após o
fim da segunda guerra mundial que com a participação do Brasil na guerra contra
os países do Eixo e com a derrota dos países fascistas, fez com uma enorme
parcela da população começasse a questionar o regime ditatorial do país fazendo
assim que com que o movimento pela volta da democracia no Brasil ganhasse muita
força com isso fazendo com que houvesse muita pressão afim da renúncia de
Vargas que cedeu a essa pressão em 29 de outubro de 1945 assim tendo novas
eleições presidenciais que resultaram na eleição de Eurico Gaspar Dutra.
3.3 – GOLPE DE 1964
Para entender a
ditadura de 64, primeiro devemos voltar três anos, por volta de
1961 quando o atual
presidente Jânio Quadros renunciou do cargo. Para
Assumir a posição foi
vice João Goulart, que durante a renúncia estava fora do
Pais. Seu mandato não
foi muito aceito pelos governantes e militares, que após
Inúmeras tentativas
de destitui-lo, em 1° de abril de 1964 depois de uma
Ameaça de ataque de
navios americanos, decidiu se refugiar para fora do país.
Logo após o golpe,
quando todos achavam que saída de João Goulart teria
Sido uma vitória, os
militares começaram a agir caçando e tirando vários cargos
de políticos que eram
da oposição e colocando o Marechal Castello Branco
como presidente.
Após assumirem o
total controle do país, os militares criaram os conhecidos
Atos Institucionais.
Durante o governo de Castello Branco foram criados os
primeiros quatro Atos
institucionais, o primeiro limitava o poder do congresso, o
segundo eles adotam o
bipartidarismo além das eleições indiretas para
presidente, o
terceiro colocou eleições para governador de maneira indireta e o
quarto é a criação de
uma nova constituição. A censura foi utilizada como uma
forma de repressão
pelos militares que forçavam a maioria dos artistas da
época á editarem as
suas obras para poderem ser aceitas. Outra forma de
reprimir as pessoas
era através da tortura, que muitas foram utilizadas para
intimidar o partido
opositor a ditadura. Logo após o mandato de Castello
Branco assumi outro
militar, Arthur da Costa e Silva, responsável por endurecer
ainda mais a ditadura
militar, criando o quinto ato institucional que desativava o
Congresso Nacional e
suspendia as garantias legais do cidadão. Logo depois
da sua morte foi
criada uma Junta Militar que impediu o vice de Costa e Silva e
depois de alguns
meses colocou o general Emílio Médici como presidente
iniciando os piores
anos da ditadura militar. O seu mandato foi marcado pela
melhora da economia
do Brasil e pelo aumento da censura e da tortura. A
população não estava
contente com governo do Brasil e fizeram inúmeras
manifestações pedindo
o fim da ditadura militar. O governo de Geisel foi
importante devido ao
afrouxamento da ditadura e na criação de várias leis para
diminuir a censura e a
tortura, mas ainda não era o suficiente. O governo de
João Batista
Figueiredo deu continuidade a que Geisel tinha feito, criando
varias leis que nos
antigos governos não eram aceitas, os militares não
estavam contentes com
esta situação e fizeram inúmeros ataques contra a
esquerda que estava
ganhando força durante o governo de figueiredo, até que
em 15 de abril de
1985 Tancredo Neves foi eleito tornando se o primeiro
presidente civil
depois de 21anos de ditadura
3.4 – A VOLTA DA
DEMOCRACIA NO PAÍS
O fim da ditadura militar no Brasil se
deu principalmente por meio do início do
governo do general do Exército Brasileiro Ernesto Geisel em 1974,que tinha como
promessa o crescimento econômico e restabelecer a democracia no Brasil. Foi um
processo longo e estendeu-se até o ano de 1985,mesmo o encerramento da ditadura
teve seu ar de reencontro pois Tancredo Neves que deveria ter assumido o
governo brasileiro morreu em razão de um tumor 38 dias após sua internação governo
foi assumido pelo então primeiro presidente civil do período pós ditadura Jose
Sarney.
Em 1979 antes da posse do general João Batista Figueiredo ao governo brasileiro e revogado o Ato Institucional de Número
5 para dar continuidade ao processo de abertura política e democrática no
governo subsequente.
Em 1980 a crise acaba batendo na classe média,
que até então havia se beneficiado com o crescimento nos anos 70, levando mais
um extrato social a mobilizar-se contra o regime. Neste mesmo ano se restabeleceu-se
as eleições diretas para governadores, sendo a próxima marcada para 1982, e em 1982,
ocorrem as primeiras eleições para governador desde 1964.
Em março de 1983 e apresentado um projeto
de autoria do deputado Dante de Oliveira do PMDB de Mato Grosso, esse projeto
empunha uma emenda constitucional a câmara dos deputados que restabeleceria as
eleições diretas para presidente da república, a proposta causou grande repercussão
e foi fortemente apoiada pela sociedade civil e pelos recém criados partidos PMDB,
PDT E PT. Começa-se então o processo de convocação de apoio a emenda Dante de Oliveira,
assim inicia-se aquilo que se tornou a maior mobilização da história do Brasil,
a famosa campanha Diretas já foi uma impressionante afirmação de cidadania
reunindo milhões e pessoas em milhares de cidades do país ao longo dos meses
que precediam a votação da emenda. No dia 25 de abril de 1984 a emenda foi para
a votação na câmara dos deputados, entretanto não teve votos o suficiente para
a sua aprovação.
Diante da frustração da emenda no congresso,
o PMDB indica Tancredo Neves para concorrer no Colégio eleitoral. Um pouco
antes das eleições, o Partido do Governo(PDS)foi dividido gerando a Frente Liberal,
sob a liderança de Aureliano Chaves, vice-presidente do período frente liberal
se aliou a oposição passou a apoiar a chapa de Tancredo Neves, com Jose Sarney,
antigo líder da ARENA e do PDS para vice. A eleição correu aos moldes do regime
militar, ou seja, com eleições indiretas pelo colégio eleitoral.
Reunindo a maioria dos votos, o mineiro
Tancredo Neves ganha do candidato do PDS, Paulo Maluf. Porem na véspera da
posse Tancredo e internado com câncer e pouco depois morre.
Quem assume a presidência e Jose Sarney,
no ano de 1985 encerrando oficialmente os dias de ditadura militar, mas ainda
faltava um passo fundamental para a redemocratização do Brasil, que era uma
nova Constituição federal, adequada aos moldes de um regime de ordem democrática.
Isso se deu 3 anos depois no ano de 1988, com a aprovação da nossa atual constituição.
Essa foi carinhosamente apelidada de Constituição Cidadã, pelo deputado federal
e presidente da Assembleia Constituinte Ulisses Guimarães, foi a pedra que
selou o regime democrático no qual vivemos hoje em dia.
O voto é um processo eleitoral, que não
são nenhuma novidade em nossa história política. Já no ano de 1824, a 1°
constituição política do império do Brasil, foi elaborada por conselho concedido
pelo imperador Dom Pedro I determinava a realização de eleições para a escolha
de representantes dos poderes legislativo e executivo. cidadão só estaria apto
a votar caso comprovasse uma renda mínima anual proveniente de empregos,
comércio, indústria e inúmeras propriedade de terras Numa sociedade escravista
que a utilização do voto maior excluía a grande maioria do voto da população
menor, assim dando espaço para os grandes o voto se transformava em uma ação
política exclusivo dos grandes que no império, os chamados cidadãos votantes
eram divididos entre os eleitores de paróquia e os eleitores de província e
esses eleitores da freguesia são pessoas que tem uma renda maior de 100 mil
para votar, nos eleitores a
província, e eles também tem comprovar uma renda anual maior ainda para votar
nos candidatos a deputado e senador.
Voto acontecia indiretamente uma a província poder ir selecionando os que vão ser eleito aos cargos senadores e deputados e os candidatos têm que ter ainda mais renda, se tornando eleitos os cargos legislativos pelos fortes influenciadores no poder aquisitivo
Voto acontecia indiretamente uma a província poder ir selecionando os que vão ser eleito aos cargos senadores e deputados e os candidatos têm que ter ainda mais renda, se tornando eleitos os cargos legislativos pelos fortes influenciadores no poder aquisitivo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com que foi visto neste artigo, a ditadura e a democracia abrangem boa parte da história do Brasil.
Vimos como vargas mudou toda a constituição, e como a Ditadura afetou todo um país de forma geral, reprimindo e censurando os que se opuseram, vimos também o quão necessitamos de um país mais democrático para as coisas funcionarem melhor. Assim vemos que tanto a democracia quanto a ditadura são regimes contestados, dessa forma, devemos considerar que a democracia é a melhor solução para que possamos ter a participação de todo o povo, sem que decisões sejam feitas sem o consentimento dos demais.
REFERÊNCIAS
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/periodo_imperial_intro.html
http://principios-constitucionais.info/direito-constitucional.html
https://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/
https://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/estado_novo.htm
https://www.todapolitica.com/ditadura-militar/
https://camilavazvaz.jusbrasil.com.br/artigos/194214874/os-7-direitos-constitucionais-mais-violados-no-brasil?ref=topic_feed
http://mercadopopular.org/2016/08/por-que-as-leis-brasileiras-sao-tao-doidas/
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